Com 15 unidades no interior e litoral, algumas provisórias, o Sesc quer aumentar em quase 50% sua rede fora da capital. Até 2018, a ideia é inaugurar mais oito Sescs em todo o Estado. Alguns já estão em construção, como o de Jundiaí. E outro já está pronto para ser inaugurado, no dia 1.º: o Sesc Sorocaba, a 95 km da cidade de São Paulo.
O projeto, do escritório paulistano Sergio Teperman, tem até uma passarela estaiada ligando dois prédios. “Me surpreendeu a força e a claridade desse projeto, que vai criar um impacto arquitetônico muito grande na cidade”, afirma Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc.
São mais de 30 mil m² de área construída em um terreno cedido pela prefeitura, que fica na frente da unidade provisória que existia na cidade até então: uma casa pequena, alugada, sem equipamentos como teatro e piscina. O espaço era tão pequeno que a maioria dos eventos do Sesc Sorocaba acontecia fora da casa, em espaços públicos diversos na cidade.
As obras começaram em 2008. Além da passarela estaiada, o Sesc Sorocaba terá dois teatros (um deles a céu aberto), três piscinas, café, lanchonete e biblioteca, além de espaços para exposições, um solário e um jardim. Para a inauguração, estão programados show de Luiz Melodia (com a participação das cantoras Céu e Dona Inah) e uma exposição do artista plástico pernambucano Francisco Brennand.
Outras unidades. Segundo Miranda, a expansão do Sesc para o interior e Grande São Paulo deve começar por Jundiaí e Birigui – nesta última, assim como em Sorocaba, funciona uma unidade provisória. Nas duas cidades a previsão de inauguração é até o fim deste semestre.
Depois desses, o próximo Sesc será o de Guarulhos, na Região Metropolitana, que está em fase final de projeto e cujas obras começam em 2013.
“O Sesc é destinado a trabalhadores do comércio e serviços, e essa população existe tanto na capital quanto no interior. Nada mais justo do que acompanhar essa característica da nossa formação populacional, mantendo metade das nossas unidades em São Paulo e outra metade entre litoral e interior”, afirma Miranda.
Para o futuro, de 2013 a 2018, os planos do Sesc são levar unidades completas para São Bernardo do Campo e Diadema, na Grande São Paulo, e ainda Marília, Franca e Registro, no interior. A capital ainda vai ganhar mais três Sescs: Avenida Paulista, 24 de Maio e Parque Dom Pedro. “Temos a vontade de levar o Sesc também para a periferia de São Paulo, para a zona sul de São Paulo. Mas ainda depende de negociação de terreno”, diz o diretor.
Fonte: Estadão