A mortalidade infantil no Estado de São Paulo caiu 61,8% nos últimos 20 anos. De acordo com o balanço realizado pela Secretaria de Estado da Saúde, a mortalidade infantil atingiu em 2010, o menor nível da história. Na região da cidade Sorocaba o índice de 2010 foi o menor da história, com 13,5 óbitos de crianças menores de um ano de idade a cada mil nascidas vivas. Em 2000 esse índice era de 19,3. A queda foi de 30% nos últimos dez anos.
O índice de 2010 ficou em 11,9 óbitos de crianças menores de um ano de idade a cada mil nascidas vivas no Estado, contra 31,2 em 1990. Nos últimos 10 anos a queda foi de 30%. A mortalidade infantil é o principal indicador da saúde pública segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).
Nos últimos anos a região de Sorocaba vem conseguindo reduzir as mortes infantis. Em 2009 a taxa havia sido de 14,2 óbitos por mil crianças nascidas vivas. No ano anterior, 14,7. Em 2007, 15,1. Em 2006, 15,7. Em 2005, 15,5. Em 2004, 14,7 e em 2003 foi de 18,3. Em 2002 a taxa ficou em 16,3 e, em 2001, 20,5.
No Estado, ainda nesta última década, a redução da mortalidade infantil significou 4,8 mil óbitos de crianças paulistas que foram evitados. Foram 11,9 mil mortes de crianças menores de um ano em 2000, contra 7,1 mil entre as 601,3 mil nascidas vivas no Estado em 2010. A taxa coloca o Estado entre as áreas de menor risco de morte infantil do Brasil
O aprimoramento da assistência ao parto e à gestante, a ampliação do acesso ao pré-natal, a expansão do saneamento básico e a vacinação em massa de crianças pelo SUS (Sistema Único de Saúde) são os principais motivos para a queda na taxa de mortalidade infantil no Estado.
Sob o ponto de vista municipal, entre as cidades com pelo menos mil nascidos vivos as que apresentaram menores taxas de mortalidade foram Barretos, São José do Rio Preto, São Carlos, São Caetano do Sul e Paulínia, com índices próximos a 7,5. Já aqueles com taxas mais elevadas foram Avaré (21,8), São Roque (20,8), Ibiúna (19,4), Guarujá (19,2), São Vicente (19,1) e Itapeva (19,0)
Dos 645 municípios paulistas, 301 apresentaram em 2010 índices de mortalidade infantil inferior a dois dígitos, comparável a países desenvolvidos. Nenhuma região do Estado apresentou índice superior a 15,1. Normalmente, quanto mais baixa a taxa de mortalidade infantil, mais lenta costuma ser sua redução.
Fonte: Rede Bom Dia