Polícia de Sorocaba ouve mais três pessoas na operação Águas Claras

ais três funcionários da empresa Allsan foram ouvidos ontem segunda-feira (17), na delegacia do Grupo Antissequestro, em Sorocaba (SP). Segundo o promotor Luiz Fernando Guinsberg, eles prestaram depoimento como testemunhas e ninguém foi indiciado.

Nesta terça-feira (18), outras pessoas devem ser ouvidas. A operação ‘Águas Claras’ investiga um esquema de fraudes em empresas ligadas ao serviço de água e esgoto em várias cidades do país.

A operação resultou na saída do diretor geral do Saae de Sorocaba, Geraldo Caiuby, que pediu exoneração nesta sexta-feira (14), depois de ser indiciado por corrupção passiva e formação de quadrilha. O vice-prefeito, José Ailton Ribeiro, assumiu a direção da autarquia.





Entenda o caso
A operação “Águas Claras” começou com o objetivo de apurar fraudes em licitações no Saae de Sorocaba. Com a evolução das investigações, a Polícia Civil descobriu que as empresas participantes do esquema fraudavam várias outras licitações pelo Brasil. Essas empresas faziam parte de uma associação, que organizava todo o sistema.

No dia 28 de novembro, nove pessoas, entre elas, oito funcionários do Saae, prestaram depoimento sobre o caso. De acordo com o Ministério Público, as investigações já duram cerca de um ano. No mês de novembro, além dos mandados de prisão temporária, também foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão.

Segundo a polícia, 29 empresas formaram uma quadrilha sob o nome de “Associação Brasil Medição”, com sede ena cidade de São Paulo. Essa organização escondia reuniões onde o esquema para burlar as licitações era combinado, onde eram determinados os termos de editais e decididos quais empresas iriam vencer.

Fonte: G1





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