Jovens são menos vulneráveis à violência em Sorocaba

O ranking nacional do Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência nos municípios, divulgado na semana passada pelo Ministério da Justiça e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, aponta que os jovens de Sorocaba (SP) e cidade de Jundiaí (SP) são menos vulneráveis à violência. O estudo, realizado em 283 cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes, usou dados consolidados pelo Censo Demográfico 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O IVJ-Violência é medido em uma escala que varia de 0 (melhor resultado possível) a 1 (pior resultado possível) e classifica em primeiro lugar as cidades mais vulneráveis à violência. No ranking, as cidades são distribuídas a partir do índice alto – ficando estas na primeiras colocações -, até o mais baixo.

As cidades com índice de até 0,300 são consideradas de vulnerabilidade baixa; mais de 0,300 a 0,370, vulnerabilidade média-baixa; mais de 0,370 a 0,450, vulnerabilidade média; mais de 0,450 a 0,500, vulnerabilidade alta; e mais de 0,500, vulnerabilidade muito alta.





Dessa forma, Sorocaba encontra-se na 238º posição, com 0,221, e Jundiaí na 262º, com 0,204. Posições que classificam as duas cidades como vulnerabilidade baixa. Entre os municípios da região, outras duas cidades que apresentaram baixo índice de vulnerabilidade são Salto (SP), que aparece na 258º posição no ranking, com 0,206, e Votorantim (SP), em 245º lugar, com 0,218. 

O levantamento considerou as taxas de violência a que os jovens de 12 a 29 anos de idade estão expostos. Os itens avaliados foram: homicídios e mortalidade no trânsito; pobreza, desigualdade socioeconômica; frequência dos jovens nas escolas da cidade de Sorocaba; e o acesso ao mercado de trabalho.

O ranking foi desenvolvido a partir do Índice de Vulnerabilidade Juvenil, da Fundação Seade, de São Paulo, e incorpora em sua dimensão, que mede homicídios e acidentes de trânsito, a metodologia do Índice de Homicídios de Adolescentes, criada pelo Laboratório de Análise da Violência da UERJ.

Fonte: G1





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