O inverno exige atenção especial aos animais que vivem no Zoológico Quinzinho de Barros de Sorocaba (SP). A alimentação é reforçada e os ambientes adaptados para garantir conforto e evitar que eles fiquem doentes.
Na área das aves, o ambiente é adaptado para esse período do ano. Barreiras de proteção contra o vento e o frio são colocados ao redor das gaiolas. “Quando a gente planeja o recinto no zoológico, a gente já prevê essas proteções, tanto contra a chuva, quanto para o frio”, explica o veterinário do zoo, Adauto Luis Veloso Nunes.
Alguns bichos não se importam com o frio e se aventuram na água, como é o caso do hipopótamo. Mas a maioria quer mesmo um canto quente para se aquecer . Os micos se abrigam em caixotes especialmente iluminados e aquecidos, colocados dentro do ambiente deles. “Eu ligo às 17h e, no dia seguinte, desligo às 8h da manhã” conta o tratator, Adelmar Silvestre.
Já os répteis exigem cuidados mais intensos, pois são muito sensíveis ao frio. Segundo os veterinários do zoo, temperaturas baixas alteram o ritmo biológico da espécie, provocando estresse e redução no apetite.
Por isso, o ambiente é todo adaptado para enfrentar o inverno, com aquecedores para manter a temperatura agradável o tempo todo. O funcionário do setor faz o monitoramento. “Entre 24ºC e 26ºC é o suficiente para manter o ambiente agradável para eles”, explica o tratador Denis Araújo.
Outra mudança nessa época é na alimentação. Os animais comem mais e é preciso alterar um pouco as refeições para dar mais energia a eles. Além disso, nesse período do ano, os animais ainda ficam mais susceptíveis a doenças e, por isso, os veterinário e tratadores ficam atentos.
Qualquer sinal de fragilidade, os animais são levados para o setor de veterinária do zoológico. Como foi o caso de um sagui. “Os tratadores identificaram ele um pouco quieto e então o levamos para o setor para um cuidado preventino”, conta o veterinário Adauto, que colocou o animal em uma sala aquecida para evitar qualquer tipo de doença por causa do frio.
Fonte: G1