Começou na manhã desta quinta-feira (19), em Sorocaba, interior de São Paulo, a 1ª Conferência Municipal Sobre Transparência e Controle Social (Consocial). O evento foi criado para estreitar o contato entre a população e o governo e permitir uma gestão política mais transparente.
O tema da discussão é determinado pelo Governo Federal. As propostas aceitas pelo Município são levadas à conferência estadual e, se aprovadas, vão à conferência nacional. “Nós queremos que o Brasil seja mais transparente e que a população veja o que é feito com o dinheiro público”, afirmou a vereadora Neusa Maldonado, que representou a Câmara Municipal de Sorocaba no Consocial.
É a primeira vez que o Governo Federal realiza a conferência, mas, na cidade Sorocaba, a prefeitura já tem um projeto semelhante há seis anos – o Orçamento no Bairro. Desde 2006, já foram realizadas 56 plenárias com a participação de mais de 12 mil pessoas e a apresentação de 4.690 propostas, das quais 3.805 foram atendidas e colocadas em prática.
O prefeito Vítor Lippi presidiu a cerimônia de abertura da conferência, falou sobre os bons resultados do programa em nível municipal e justificou sua criação. “A razão de ser do Poder Público é prestar bom serviço, e como prestar bom serviço sem as propostas da sociedade? É para ela que nós trabalhamos e é ela quem tem que participar”, declarou Lippi.
Em seguida, a professora Eliana de Paula Leite, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), ministrou uma palestra sobre transparência pública e, à tarde, os participantes iriam elaborar e debater propostas. O evento continua nesta sexta-feira (20) de manhã, com a apresentação das propostas, a elaboração das definições da Consocial Sorocaba e a eleição dos delegados que participarão da etapa estadual, prevista para os dias 30 de março e 1º de abril deste ano, na capital do Estado.
A 1ª Consocial reúne, além de governantes, representantes de Sorocaba e de mais 79 cidades da região. O evento é realizado na unidade seminário da prefeitura, na Avenida Eugênio Salerno, n° 140.
Fonte: G1