A prefeitura de Sorocaba, no interior de São Paulo, tem quinze dias para se defender na Justiça de uma acusação de improbidade administrativa feita pelo Ministério Público. A promotoria acusa o prefeito de destinar verbas públicas de maneira ilegal para a “Marcha de Jesus”, evento realizado todos os anos na cidade.
Na ação, o promotor Orlando Bastos pede que Vitor Lippi e os outros acusados, o Secretário de Cultura de Sorocaba, o deputado Carlos Cézar, que era vereador na época e o autor da emenda para os repasses e o Conselho de Pastores de Sorocaba, sejam condenados a devolver aos cofres públicos quase três milhões de reais.
A prefeitura de Sorocaba informou por meio de uma nota, que ainda não foi notificada. O Secretário de Cultura, Anderson Santos, informou que desconhece o processo. A Câmara de Sorocaba afirmou que as emendas foram aprovadas durante as discussões para aprovação do orçamento. Luis Alberto Firmino, presidente do Conselho de Pastores de e também secretário de relações de trabalho, não foi encontrado pra comentar.
Após a apresentação da defesa, a justiça vai decidir se acata ou não a denúncia. O prazo para resposta passa a contar a partir da notificação.
Fonte: G1