A greve dos trabalhadores das empresas que envasam gás de cozinha em Paulínia (SP) chega ao quarto dia e as 200 revendedoras de Sorocaba (SP) estão com estoques baixos ou vazios.
Com a falta do produto no mercado, alguns locais de venda na cidade já registram aumento de preço. Desde o início da paralisação, dezenas de caminhões estão parados perto das empresas de engarrafamento aguardando a liberação da carga.
Uma audiência foi marcada no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, nesta terça-feira (8), mas os sindicatos patronal e dos funcionários não entraram em acordo e a greve continua.
Mesmo com a greve, uma determinação judicial obriga a manutenção de pelo menos 40% da produção para evitar o desabastecimento.
Fernando Martins, diretor do sindicato dos trabalhadores de Paulínia ratifica que a produção mínima exigida pela Justiça está sendo cumprida.
Além dos funcionários de empresas envasadoras em Paulínia, que atende a região de Sorocaba, trabalhadores de outros polos de fornecimento de botijão de gás no estado, na cidade de São José dos Campos (SP), região metropolitana de São Paulo e Santos (SP), também aderiram à greve.
Fonte: G1